Quando o prefeito Sávio Pontes foi preso e afastado
da prefeitura recentemente, foi constatado, entre os vários indícios de
malversação de recursos públicos, vários pagamentos referente à construção de
casas populares, principalmente nos
últimos 45 dias que antecederam a prisão do mesmo. Os pagamentos desse
convênio nº 083/cidades/2010, somaram um montante de aproximadamente 2 MILHÕES DE REAIS.
Ao tomar conhecimento da relação de beneficiários
junto à Secretaria de Ação Social de Ipu, foi constatado que menos de 10 casas haviam sido
construídas, e o que é pior, as famílias alegaram que receberam apenas lajotas
e cimento.
Diante desse escândalo, foi solicitado de imediato
uma fiscalização por parte da Secretaria das Cidades e do Tribunal de Contas do
Estado do Ceará.
No último dia 05 do corrente mês, estiveram em Ipu,
técnicos da Secretaria das Cidades, que após fiscalização, constataram todas
essas irregularidades.
Nota-se, por parte da Secretaria das Cidades do Governo do Estado do Ceará, uma completa ausência na fiscalização dos referidos convênios, sendo preciso ser provocada pelo prefeito que assumiu interinamente, para realizar a fiscalização no município.
Nota-se, por parte da Secretaria das Cidades do Governo do Estado do Ceará, uma completa ausência na fiscalização dos referidos convênios, sendo preciso ser provocada pelo prefeito que assumiu interinamente, para realizar a fiscalização no município.
Essa semana foi a vez do Tribunal de Contas do
Estado do Ceará, desde segunda-feira, 16/07, técnicos do TCE estão percorrendo
o município de Ipu, fiscalizando não só as casas “fantasmas”, mas também
diversos convênios firmados entre a prefeitura de Ipu e o Governo do Estado do
Ceará, todos com indícios de irregularidades.
Coincidência ou não, não devemos deixar de
ressaltar que os protagonistas do convênio das 1020 casas populares são os
mesmos do Convênio dos kits sanitários, que culminou com o famoso “escândalo
dos banheiros fantasmas”, onde o município de Ipu foi individualmente o mais
aquinhoado com os recursos públicos, e hoje o TCE já solicitou ao prefeito Sávio
Pontes, a devolução da totalidade dos recursos conveniados, pelo não
cumprimento do objeto do convênio.
A empresa vencedora da licitação para gerenciar e
distribuir o material para a construção das 1020 casas populares foi a Construmix
Comércio e Construções LTDA ME, já bastante conhecida pelo Tribunal de Contas
dos Municípios do Estado do Ceará e pelo Ministério Público Estadual, tendo em
vista que a mesma é integrante de vários processos que apuram desvio de
recursos públicos pela Prefeitura Municipal de Ipu na atual gestão.
Para esclarecer melhor, informamos que o proprietário da referida empresa, o Sr.
Antonio Sérgio Vasconcelos Pontes, é primo e compadre do prefeito Sávio Pontes,
e até pouco tempo estava na folha de pagamento da prefeitura municipal de Ipu,
como encarregado de obras da Secretaria de infraestrutura.
Para acessar o contra cheque dos empresários sócios
da empresa Construmix, basta acessar o link abaixo:
Acredita-se que após a confirmação desse escândalo,
seja pedido a quebra do sigilo bancário dos envolvidos e o rastreamento de
todos os cheque referente ao pagamento desse convênio. Só assim, todos os
envolvidos em mais essa suposta LAVAGEM DE DINHEIRO PÚBLICO (inclusive proprietários de empresas de
material de construção), serão penalizados.
Vejam a relação nominal dos 1020 beneficiários das
casas populares oriundas do convênio 083/cidades/2010, que já foi pago 2
MILHÕES DE REAIS.
Clik nas imagens para ampliar.
Clik nas imagens para ampliar.