Enquanto no estado do Ceará, um milhão de pessoas, viverem com uma renda mensal de R$ 47 reais ou até menos, isso representa R$ 1,50 por dia. Dos 27 estados do País, ocupamos o quarto lugar em nível de pobreza. 52% da nossa população vivem na linha da pobreza e 26% vivem com um quarto de salário mínimo por mês. Ocupamos o segundo pior lugar em renda per capita por família no país, perdendo apenas para o Maranhão e temos a 12ª posição no ranking de desigualdade social.
Apesar de tudo isso, o Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Ipu, gastaram nosso dinheiro num evento que, ao meu ver, não fez diferença nenhuma aos cearenses que estão morrendo de fome.
O que mais me chamou atenção nesse evento, principalmente à noite, foi o grande consumo de drogas que aconteceu livremente nas ruas de Ipu, cheguei a presenciar um grupo de jovens fumando maconha no meio do público, em frente do palco, e não estavam nem aí. Pelo menos, usuários e traficantes ficaram satisfeitos.
Quero deixar claro que não sou contra esses eventos, desde que os serviços básicos, prestados à população estejam satisfatórios. Numa cidade como a nossa, em que as estradas carroçaveis estão intrafegáveis, ruas esburacadas, lixo e mato em todos os locais da cidade, animais perambulando pelas ruas, funcionários municipais ganhando menos de meio salário mínimo, alunos transportados em pau-de-arara, professores desmotivados e o município se endividando em empréstimos. Jamais poderia se dar um luxo de custear um evento desse porte.
Apesar de tudo isso, o Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Ipu, gastaram nosso dinheiro num evento que, ao meu ver, não fez diferença nenhuma aos cearenses que estão morrendo de fome.
O que mais me chamou atenção nesse evento, principalmente à noite, foi o grande consumo de drogas que aconteceu livremente nas ruas de Ipu, cheguei a presenciar um grupo de jovens fumando maconha no meio do público, em frente do palco, e não estavam nem aí. Pelo menos, usuários e traficantes ficaram satisfeitos.
Quero deixar claro que não sou contra esses eventos, desde que os serviços básicos, prestados à população estejam satisfatórios. Numa cidade como a nossa, em que as estradas carroçaveis estão intrafegáveis, ruas esburacadas, lixo e mato em todos os locais da cidade, animais perambulando pelas ruas, funcionários municipais ganhando menos de meio salário mínimo, alunos transportados em pau-de-arara, professores desmotivados e o município se endividando em empréstimos. Jamais poderia se dar um luxo de custear um evento desse porte.