Este não é mais um artigo anônimo, quem o escreve sou eu, Ana Aragão, cidadã ipuense, que faço por ter ficado indignada com o estado em que se encontra uma das mais antigas igrejas de Ipu.
Pergunto-me de quem é a culpa? Creio que a culpa é de todos os ipuenses que cresceram em volta dessa Igreja, hoje completamente abandonada por todos. O que houve com os poetas, que nela se inspiraram, e com os inúmeros pintores que a pintaram tantas vezes?
Vejam as fotos, elas falam por si mesmas. Retratam para que está sendo usado o local venerado por tantos ipuenses. Virou banheiro, motel e abrigo para animais sem teto. Tem uma cachorrinha vira lata que deu cria, que ali se abrigou com seus filhotes. Essa é com certeza a que está fazendo uso com mais dignidade do local, pois apenas procurou um abrigo e não tem discernimento do que está ocorrendo.
O que eu quero com esse artigo não é apenas criticar, mas alertar e convidar a todos cidadão ipuenses, independente de quem seja, para, juntos, realizarmos um mutirão, no domingo pela manhã, para limparmos toda a Igreja e lacrá-la, até que alguém se habilite a restaurá-la. Tragam baldes, vassouras, água, desinfetante, mangueiras, sabão. Não basta cercar, tem que cuidar.
Se houver também alguém que possa doar madeira para lacrar as portas, para impedir a entrada de pessoas que não respeitam a Igrejinha, que traga. Que venham os marceneiros, os pintores, artistas, todos que possam de alguma forma ajudar. A igrejinha é nossa. Se você também não fez nada até hoje, e não pretende fazer, então não atrapalhe. Vamos cuidar deste patrimônio histórico juntos.
Não esqueça de olhar as fotos.