terça-feira, 20 de outubro de 2009

* O Sendeiro

"Prá não dizer que não falei das flores". Jamais vivenciamos em nossa história política, as ações desastrosas de um gestor causar tanto desalento e desesperança no povo. O legado que nos fica disto tudo é a valorização e a importância do voto. Quando respiramos o clima das eleições, por que obscurecemos nosso senso crítico-político? Porque votamos pela emoção e não pela razão. Nossa sensatez fica entorpecida e acreditamos em promessas descabidas e achamos normal a desonra de venda de votos. Nestes tempos é preciso LÚCIDEZ no trato com a política, mais do que nunca é necessário ter MEMÓRIA, votar pela razão e não emoção. Qual a importância em termos esses capachos na Câmara? De que nos serve reelegê-los em sucessivos mandatos? Já é tempo suficiente para sabermos que eles não merecem nossa confiança, nosso voto, quando novamente as eleições chegarem sejamos racionais ao invés de sermos emocionais que é uma poderosa arma usada por eles para o convencimento do eleitor, e o pior de tudo isto que hoje vislumbramos e que ganha força política uma "RAPOSA " que em 2004 o povo baniu do poder pelos incontáveis casos de corrupção e malversação do dinheiro público durante seu mandato, porém, absurdamente contraditoriamente, o povo mais uma vez reelegeu seus asseclas, os mesmos que estão aí votando matérias contrárias aos interesses do povo e do Ipu e lutam insandecidamente pelos seus interesses particulares mantendo-se no poder. É preciso aprender a dizer não! Um antigo cientista político do inicio do século XX dizia que "se nós não fizermos política alguém vai fazer por nós". Mais obscuro do que a alienação é a ausência do povo na Câmara que é a sua casa, é a inércia de não cobrar o seu voto e não duelar o bom combate com estes fantoches. É preciso ir aos campos, ruas e praças dialogar, conversar com o povo, ombro à ombro, lado à lado, fazer uma revolução armada de argumentos e idéias, dizer que o novo tem que ser realmente novo. As grandes revoluções nasceram pela dor e pela necessidade de mudanças e as armas eram palavras que foram como sementes que um dia alguém plantou. Não me julguem sonhador, porque hoje mais do que nunca é preciso sonhar para realizar. Vamos despertar com a massa, consciente de nossos erros mas de cabeça erguida e com o povo passo à passo, de braços dados e lembrarmos sempre que o "castigo" já nos foi demais. Nossas mazelas se perderam pela fé de nosso ideal numa revolução nem preta nem branca, sem armas nem bombas, sem flores nem cravos mas com a força do nosso voto. Se você meu conterrâneo(a) tem idéias e não boas intenções se traz no âmago de sua consciência que fazer política é primar pelo bem comum, se candidate! Eu, nós e o Ipu precisamos de você.