quinta-feira, 5 de abril de 2012

MATADOURO PÚBLICO DE IPU É UM CASO DE CALAMIDADE PÚBLICA.


As cenas que vamos mostrar são fortes, mas é importante que todos os ipuenses tomem conhecimento. Muita sujeira, péssima conservação do prédio, falta de higiene, carnes sendo arrastadas pelo chão misturadas com fezes, fetos de animais, menores de idade trabalhando, animais sendo abatidos com requintes de crueldade, falta de acompanhamento de um médico veterinário, mau cheiro insuportável, vísceras de animais a céu aberto atraindo cachorros moscas e urubus, além dos dejetos sendo jogados diretam ente no solo, causando danos para o meio ambiente, como a contaminação do lençol freático. Esta é a situação deplorável do matadouro público da cidade de Ipu/CE, um verdadeiro caso de calamidade pública. Continue lendo a notícia.


O pior de tudo é que a população não tem nenhuma outra alternativa e acaba consumindo essa carne,correndo o risco de contrair doenças.

O fato foi registrado através de fotos e vídeos que foram encaminhados por um colaborador ao Blog como forma de denúncia e protesto para imprensa e autoridades competentes. Algumas pessoas irão fazer a seguinte indagação de que esse problema sempre existiu em outras administrações, só que, agora não há uma fiscalização sanitária para acompanhamento desse abate.

Em junho de 2010, o Governo do Estado do Ceará firmou um convênio com a prefeitura de Ipu no valor de R$ 657.200,00 (seiscentos e cinqüenta e sete mil e duzentos reais) para a construção e aquisição de equipamentos para um Abatedouro Público no município de Ipu.

A vigência do referido convênio era de 180 dias, ou seja, emdezembro de 2010, o prefeito Sávio Pontes deveria ter feito a entrega desse novo abatedouro a população de Ipu (CLICK AQUIpara ter acesso ao convênio do Governo Estadual).

Infelizmente, o novo abatedouro de Ipu transformou-se em mais uma obra inacabada e paralisada da administração Novo Tempo. Vários indícios de malversação de recursos públicos já foram constatados na mesma, inclusive, sendo alvo de denúncia pela ONG ORAI junto ao Tribunal de Contas dos Municípios, tendo sido inclusive, visitada pelos Promotores da PROCAP.

Na obra, não consta sequer uma placa de identificação da mesma(foto), entre as supostas irregularidades constatadas, a que chama mais atenção foi à alteração do projeto padrão, o prefeito aproveitou a estrutura do prédio para construir uma caixa d’água de 10 mil litros que deveria ser externa. Há uma dúvida se a frágil estrutura do prédio resistirá às 10 toneladas de água. Fica aqui o meu apelo para que a nova estrutura seja realmente concluída e que, a população ipuense possa ter uma carne higienizada e sadia. As cenas que vocês terão acesso agora são fortes demais. Afrânio Soares.





CENAS FORTES




Fonte: Blog Aconteceu Ipu