sexta-feira, 11 de setembro de 2009

* ELEIÇÕES NO REINO ANIMAL

No tempo em que os bichos falavam, houve uma eleição no reino da bicholandia. Foi um dos eventos da bicharada mais controversos. De um lado, os passarinhos que tinham como candidato um Pica-Pau que estava tentando a reeleição; do outro, um JACARÉ, bicho perigoso, ladino, cheio de malandragem e que conseguiu convencer os CURURUS, seus vizinhos de brejo, a lhe darem apoio. Mas, a coisa ainda não estava boa para o JACARÉ e ele então fez outro acordo, agora com os MOCÓS. O negocio parecia “Beleza”. Só que o jacaré não contava que o Pica-Pau fosse um osso tão duro de roer. Que fez ele? Só tinha um caminho que ele, jacaré, conhecia muito bem. Ganhar a eleição de qualquer jeito. Procurou um RATÃO, seu vizinho de brejo, (rato é bicho danado: come mel enfiando o rabo pelo gargalo da garrafa e lambendo) e sabe-se lá como, o resultado das urnas que deveria ser favorável para o Pica-Pau, saiu foi para o Jacaré. A raposa, cismada com esse desfecho imprevisto, andou investigando e chegou à conclusão de que realmente tinha havido mutreta, só que não tinha como provar. Passada a ressaca da eleição, o chefe dos MOCÓS foi nomeado para uma secretaria, mas, só no “faz de conta” porque o Jacaré botou um grilo na cola do Mocó secretario que era pra ele ficar bem vigiado. Como se dizia no reino dos bichos falantes, era pra “FRITAR” o coitado do Mocó. Ai, o Mocó se deu mal. Nem mel nem cabaça. Se o Moco tivesse ficado do lado do Pica-Pau, quem sabe, não seria ele agora a bola da vez?
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Moral da história: Mocó que se preza, não confia nem em Jacaré e nem em cururu.