sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

* FUNDEB 2009

Antes de apresentar os números, vamos postar o que era publicado no site da AFAI, antes da administração do prefeito Sávio Pontes.
Vejam:
a
"Quando lecionei, ministrava aulas de História, mas isso não que dizer que eu não goste de Matemática.

Portanto, USANDO OS NÚMEROS MENCIONADOS PELO SITE DA APEOC (pelos quais não assumo responsabilidade posto que NÃO SEI se são reais), vamos a um probleminha singelo de regra de três simples. Ou, se preferirem (mais simples ainda), uma conta de dividir;

Resolva a sentença; (é o novo!!!)

> Em um município, uma prefeita tem que RATEAR uma verba de R$300.000,00 (trezentos mil reais) entre 300 (trezentos) professores. Quanto cada professo deverá receber?

Alternativas;
a) 100 reais
b) 300 reais
c) 1000 reais
d) 3000 reais
e) depende (?!)

Obs; Apesar de Matemática ser uma ciência exata, a resposta que a prefeita chegou não tem nada a ver com ciência e muito menos com lógica matemática. A lógica é outra... Mas, usemos a lógica matemática para resolver o probleminha acima;

Resposta.

Dados;
Valor total da verba; R$ 300.000,00
Quantidade de professores; 300
Valor para cada professor; X

Resolução do problema.

300 professores = R$300.000,00
1 professor = X (reais)

300X = 300.000
X = 300.000 / 300
X = 1000

Conclusão (ou conclusões);

Portanto, pela LÓGICA MATEMÁTICA, a resposta certa seria a "c" (1000 reais). Ou seja, CADA PROFESSOR DEVERIA RECEBER MIL REAIS. Mas, pela lógica "oculta", a resposta seria a "e" (depende).

Pois, segundo consta, alguns professores iriam receber valores próximo a R$ 2 mil reais, enquanto que outros, pouco mais que R$ 300 reais. Detalhe; alguns dos "marajás" sequer estavam em sala de aula!

Afinal, que lógica é essa? E que tipo de rateio é este que uns poucos (privilegiados) quanham quase 10 vezes mais que uma maioria de preteridos?

Salvo melhor juízo, a divisão do FUNDEF deve ser EQUITATIVA. Senão, para que o termo "RATEIO"?


De qualquer forma, fiquemos vigilantes para o desenrolar dessa questão."
Ricardo Aragão.
Fonte: AFAI

Agora, veja o gráfico abaixo com o comparativo dos recursos do FUNDEB, referente os anos de 2008 e 2009.



Como vocês puderam conferir, em 2009 foi creditado na conta do FUNDEB de Ipu R$ 11.121.612,67 (onze milhões, cento e vinte e um mil, seiscentos e doze reais e sessenta e sete centavos), isto quer dizer que entrou R$ 1.667.227,51 (um milhão, seiscentos e sessenta e sete mil duzentos e vinte e sete reais e cinquenta e um centavos) a mais que 2008.
a
O que será que fez o pessoal da AFAI esquecer de fazer conta????