terça-feira, 16 de junho de 2009

* Prefeituras em emergência pagam caro por shows

A situação de emergência decretada em 133 dos 184 municípios cearenses não impediu que vários prefeitos anunciassem um extenso – e caro – calendário de festas de São João para este ano. Embora tenham recorrido ao Governo do Estado e à União em busca de verbas para minimizar os efeitos das enchentes, eles optaram por não cancelar os festejos juninos e tampouco abriram mão de artistas que costumam cobrar preços altos pelo cachê. As apresentações ocorrerão, na maioria dos casos, como parte da programação de festivais de quadrilha. Dentre os destaque, nomes de sucesso nacional, como Zezé di Camargo e Luciano e Raça Negra.
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Diante da quantidade de decretos de emergência registrados em 2009, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) começa a investigar, nesta semana, os prefeitos que utilizaram essa ferramenta para ganhar o direito de assinar contratos sem licitação e receber recursos federais em caráter de urgência. Segundo o presidente da Corte, Ernesto Sabóia, pode estar havendo um “desvio de finalidade” em algumas cidades. “Se um município está com uma situação de emergência, significa que todos os esforços deveriam estar voltados pra socorrer a situação”, afirmou.
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CACHÊS DE BANDAS
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>O POVO conversou com o empresário Erasmo Braga, conhecido como Erasmo ao Vivo. Ele é proprietário da banda Casadões do Forró e também promove shows de outras atrações.
>Erasmo explicou que, em caso de shows bancados por prefeituras, o preço do cachê é maior que o habitual. O motivo é que, no caso de shows abertos ao público, não há dependência do lucro de bilheteria. O empresário disse ainda que é cobrado percentual de 10% para emissão de nota fiscal.
>Segundo ele, o valor médio cobrado pelas seguintes bandas, com as quais trabalha, para shows para prefeituras é:
Felipão: R$ 25 mil
Forró do Muído: R$ 60 mil
Casadões do Forró: R$ 15 mil
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Fonte: opovo.com.br